Um início um pouco ufanista, onde parece que tudo vai bem no Brasil.
Pura técnica argumentativa. Depois começa a lista de problemas que todos conhecemos bem.
Obviamente, que como Eike diz, os americanos acham que a capital do Brasil é Buenos Aires, então há alguns exageros e questões discutíveis (tanto pelo lado positivo quanto pelo lado negativo).
Um ponto interessante da reportagem do 60 minutos da CBS foi terem pego três visões: um acadêmico (historiador Eduardo Bueno), um político (ex-presidente Lula) e um empresário (Eike Batista).
Estejam eles certos ou não em seus pontos de vista, é interessante considerá-los.
Após assistir ao video, fica a seguinte lembrança: O Brasil é o país da ineficiência. Enquanto a produtividade brasileira não for mudada, poderão vir 10 copas do mundo e 20 olimpíadas, que não haverá legado.
Comprometa-se. Trabalhe duro (comece aparecendo na casa de seu amigo se tiver dito que irá).
quinta-feira, 24 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Você sabe negociar?
Margareth Neale (MaggieNeale@stanford.edu) é Professora e pesquisadora de Stanford, com foco em negociação e performance de equipes.
O que você precisa para obter uma negociação de sucesso?
Prof. Neale nos ensina que antes de tudo, é preciso definir seu objetivo na negociação (pode parecer simples, mas muitas pessoas entram em uma negociação pensando: "Vamos ver no que vai dar").
Nessa definição de objetivos há três tipos:
a) Extrair o maior valor possível
b) Desenvolver um relacionamento e criar valor para ambas as partes
c) Simplesmente vencer (um objetivo perigoso, segundo a Prof. Neale)
Além de pensar sobre esses objetivos genéricos para si, ela também sugere que se pense sobre os objetivos para a contra-parte, de forma análoga.
Dentre observações interessantes, Margaret Neale defende que na maioria dos casos é mais proveitoso fazer a primeira oferta, pois dessa forma se assume as rédeas da negociação.
Em suma, Maggie Neale diz: "The more prepared you are, the more flexibility you have in negotiating strategies. In the end, don´t settle for just any deal. Work to get a good deal - or it´s no deal" (Tradução livre: Quande se está melhor preparado, maior a sua flexibilidade em estratégias de negociação. No fim das contas, não aceite qualquer proposta. Trabalhe por um bom negócio - ou então nada feito)
Mais Maggie Neal:
A arte e a ciência de negociar e tomar decisões
Negotiation: Myths, Misperceptions and Damned Lies
The Stanford Video Guide to Negotiating: The Sluggers Come Home...
Stanford Faculty Profiles: Margaret A. Neale
O que você precisa para obter uma negociação de sucesso?
Prof. Neale nos ensina que antes de tudo, é preciso definir seu objetivo na negociação (pode parecer simples, mas muitas pessoas entram em uma negociação pensando: "Vamos ver no que vai dar").
Nessa definição de objetivos há três tipos:
a) Extrair o maior valor possível
b) Desenvolver um relacionamento e criar valor para ambas as partes
c) Simplesmente vencer (um objetivo perigoso, segundo a Prof. Neale)
Além de pensar sobre esses objetivos genéricos para si, ela também sugere que se pense sobre os objetivos para a contra-parte, de forma análoga.
Dentre observações interessantes, Margaret Neale defende que na maioria dos casos é mais proveitoso fazer a primeira oferta, pois dessa forma se assume as rédeas da negociação.
Em suma, Maggie Neale diz: "The more prepared you are, the more flexibility you have in negotiating strategies. In the end, don´t settle for just any deal. Work to get a good deal - or it´s no deal" (Tradução livre: Quande se está melhor preparado, maior a sua flexibilidade em estratégias de negociação. No fim das contas, não aceite qualquer proposta. Trabalhe por um bom negócio - ou então nada feito)
Mais Maggie Neal:
A arte e a ciência de negociar e tomar decisões
Negotiation: Myths, Misperceptions and Damned Lies
The Stanford Video Guide to Negotiating: The Sluggers Come Home...
Stanford Faculty Profiles: Margaret A. Neale
quarta-feira, 16 de março de 2011
Como arranhar a imagem de sua empresa

Fonte: Época Negócios
O executivo Bernardo Hees, ex-ALL (América Latina Logística), e um dos homens de confiança do trio Lehman-Sicupira-Telles cometeu uma gafe.
Aí vão três dicas:
1) Ao presidir uma empresa global de bens de consumo, o seu público-alvo aumenta consideravelmente se comparado a uma empresa nacional de logística.
2) Piadas com mulheres ou a cultura de um local já são politicamente incorretas o suficiente para ultrapassar o limite
3) Fazer piadas sobre alimentação quando a sua empresa é de alimentação é equivalente a jogar pedra no telhado do vizinho quando o seu é de vidro (imaginei o Larry Flint da Hustler falando que as mulheres de algum local no mundo são vulgares)
Por último, fica a dica: Num mundo conectado como o nosso, qualquer estudante do ensino médio com um celular decente grava seu discurso sem ser notado e publica no youtube em 2 minutos. é o Big Brother Global. Com certeza Hees vai medir muito mais suas palavras, e suas palestras vão ficar mais chatas de agora em diante.
terça-feira, 15 de março de 2011
Feito pelo caminho
Conceito interessante introduzido por Agata Jaworska:
O foco é em produtos perecíveis que geralmente vêm com data de validade. No lugar disso, a autora propõe uma data de início. O produto vem com o aviso: Consumir após dia XX/XX/XX. Ou seja, você compra o produto sem estar pronto ainda, e espera o dia correto garantindo o frescor e diminuindo a pressão sobre a cadeia de suprimentos e consequentemente, o desperdício. O exemplo é com cogumelos, mas imagine a quantidade de produtos que podem se beneficiar da ideia.
Um comentário do feito no vídeo do Youtube que aumenta o impacto dessa ideia é que os consumidores estão interessados em participar da experiência de consumo por mais tempo e não somente no final da cadeia.
O foco é em produtos perecíveis que geralmente vêm com data de validade. No lugar disso, a autora propõe uma data de início. O produto vem com o aviso: Consumir após dia XX/XX/XX. Ou seja, você compra o produto sem estar pronto ainda, e espera o dia correto garantindo o frescor e diminuindo a pressão sobre a cadeia de suprimentos e consequentemente, o desperdício. O exemplo é com cogumelos, mas imagine a quantidade de produtos que podem se beneficiar da ideia.
Um comentário do feito no vídeo do Youtube que aumenta o impacto dessa ideia é que os consumidores estão interessados em participar da experiência de consumo por mais tempo e não somente no final da cadeia.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Grandes empresas acusadas de oportunismo? Nunca vi disso...
A Microsoft, acusada de práticas anticoncorrenciais pela inclusão do Internet Explorer agora é acusada de se aproveitar da tragédia no Japão para promover o portal de buscas Bing.
Leia a íntegra no link abaixo, retirado do Portal Exame da editora Abril:
A Microsoft simplesmente pediu que as pessoas dessem um RT (retweet) @bing, em que cada um desses seria doado um dólar para ajudar vítimas da tragédia no Japão.
Tive dois pensamentos:
1) Não acho que tenha sido especificamente anti-ético, mas de qualquer forma, as pessoas não podem ser um pouco maquiavélicas nesse momento? Ora, digite bing, doe um dólar e fale mal da Microsoft depois. A empresa nem vai se importar. Já é vista como o demônio na Terra mesmo
2) Será que não ouviram os gurus da gestão mundial? Me recordo de uma entrevista da excelente Ana Luiza Herzog com Michael Porter, no qual ele afirma que a Petrobras não deveria patrocinar cultura, dado que não faz parte do core business da empresa (operadoras de cartão deveriam patrocinar cultura). Para a Petrobras, o ideal seria Fórmula 1, Stock Car, etc. O próprio Warren Buffet dizia: eu doo dinheiro para a Fundação Bill & Melinda Gates pois não sou competente em realizar caridade. Eles o são. Ou seja, a Microsoft deveria se ater a ajudar, como o Google o fez: Criando um App que auxilia as pessoas no Japão a encontrarem familiares e a divulgar quando encontrarem pessoas perdidas. Mais um ponto para os "garotos" de Mountain View.

Leia a íntegra no link abaixo, retirado do Portal Exame da editora Abril:
A Microsoft simplesmente pediu que as pessoas dessem um RT (retweet) @bing, em que cada um desses seria doado um dólar para ajudar vítimas da tragédia no Japão.
Tive dois pensamentos:
1) Não acho que tenha sido especificamente anti-ético, mas de qualquer forma, as pessoas não podem ser um pouco maquiavélicas nesse momento? Ora, digite bing, doe um dólar e fale mal da Microsoft depois. A empresa nem vai se importar. Já é vista como o demônio na Terra mesmo
2) Será que não ouviram os gurus da gestão mundial? Me recordo de uma entrevista da excelente Ana Luiza Herzog com Michael Porter, no qual ele afirma que a Petrobras não deveria patrocinar cultura, dado que não faz parte do core business da empresa (operadoras de cartão deveriam patrocinar cultura). Para a Petrobras, o ideal seria Fórmula 1, Stock Car, etc. O próprio Warren Buffet dizia: eu doo dinheiro para a Fundação Bill & Melinda Gates pois não sou competente em realizar caridade. Eles o são. Ou seja, a Microsoft deveria se ater a ajudar, como o Google o fez: Criando um App que auxilia as pessoas no Japão a encontrarem familiares e a divulgar quando encontrarem pessoas perdidas. Mais um ponto para os "garotos" de Mountain View.

Inaugural
Bom pessoas, inauguro o Blog com esse post explicativo:
A ideia é não somente publicar informações interessantes já consagradas, mas também publicar vídeos, e contribuições de leitores ou até mesmo desse que vos escreve.
Um bom exemplo do que podemos esperar nesse BLOG é o já clássico e batido "jogo da cerveja", que explica o efeito chicote (ou "beer game" e "bullwhip effect", respectivamente, para os aficionados por estrangeirismos).
No vídeo acima, eles tentam mais vender o software do que explicar o efeito chicote, que é simplesmente o estoque se acumulando nos elos da cadeia, à medida que a percepção de estoque de segurança vai aumentando à montante da cadeia. O interessante é que esses problemas são tão comuns, e os vendedores de software focam sempre no software como a única forma de resolver o problema. Na verdade, o importante é a comunicação, seja por telégrafo, código morse, telefone sem fio ou softwares de comunicação em tempo real. Não esperamos que o dono da mercearia compre um software da TIBCO, mas ele pode se comunicar melhor com seu fornecedor (que se for o caso de uma grande multinacional, pode ter PDAs habilitados para entender a demanda e diminuir a variação de estoques).
A ideia é não somente publicar informações interessantes já consagradas, mas também publicar vídeos, e contribuições de leitores ou até mesmo desse que vos escreve.
Um bom exemplo do que podemos esperar nesse BLOG é o já clássico e batido "jogo da cerveja", que explica o efeito chicote (ou "beer game" e "bullwhip effect", respectivamente, para os aficionados por estrangeirismos).
No vídeo acima, eles tentam mais vender o software do que explicar o efeito chicote, que é simplesmente o estoque se acumulando nos elos da cadeia, à medida que a percepção de estoque de segurança vai aumentando à montante da cadeia. O interessante é que esses problemas são tão comuns, e os vendedores de software focam sempre no software como a única forma de resolver o problema. Na verdade, o importante é a comunicação, seja por telégrafo, código morse, telefone sem fio ou softwares de comunicação em tempo real. Não esperamos que o dono da mercearia compre um software da TIBCO, mas ele pode se comunicar melhor com seu fornecedor (que se for o caso de uma grande multinacional, pode ter PDAs habilitados para entender a demanda e diminuir a variação de estoques).
Assinar:
Postagens (Atom)